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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Cuidados ao correr com baixa umidade

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Seis estratégias simples para evitar que o ar seco prejudique seus treinos e sua saúde

Foto: Thinkstock

A baixa temperatura durante o outono e o inverno é um convite para acelerar nos treinos e melhorar seus tempos na corrida. Uma boa prova disso é que o slogan das provas mais rápidas do mundo defende que o clima frio é “perfeito para a quebra de recordes”. No entanto, essa época do ano no Brasil também traz um problema para quem prática esportes em locais abertos: a baixa umidade.

O ar seco dificulta a performance no exercício, pois agrava problemas respiratórios, torna a respiração mais difícil, eleva o risco de desidratação e pode causar mal-estar. É comum atletas que não possuem sensibilidade para detectar a baixa umidade cometerem erros no treino (como correr forte demais ou não beber água suficiente) e passarem por problemas durante a atividade física. Portanto, fique sempre atento aos principais indicadores no organismo dessa condição climática: irritação dos olhos e nariz, garganta e pele secas. Além disso, tome os seguintes cuidados para que a baixa umidade não atrapalhe sua corrida:

1 – Maneire na intensidade do exercício. Para correr, seu corpo irá funcionar com um desgaste muito maior do que o normal. Não pense em quebrar recordes pessoais em dias com ar muito seco.

2 – Evite treinos entre 10h e 17h. Nesse horário, a umidade relativa do ar costuma ficar mais baixa.

3 – Atenção na hidratação. Seu corpo terá uma perda de líquidos maior do que o normal. Beba água (ou isotônicos, dependendo da duração do treino) em quantidade e frequência maior em relação ao que está habituado.


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A hidratação certa para treinos longos


4 – Use roupas próprias para a prática de exercícios. Por causa do frio, algumas pessoas costumam usar vestimentas com tecidos inadequados para treinar (muito grossos, de lã ou com pelos, por exemplo). Esses materiais dificultam a evaporação do suor e a regulação da temperatura corporal, aumentando ainda mais a taxa de desidratação do organismo.

5 – Se for correr na esteira, deixe toalhas molhadas ou baldes com água próximos ao equipamento, para aumentar a umidade do ambiente. Usar um aparelho umidificador também é muito eficiente.

6 – Cuidado com o consumo exagerado de água ao longo do dia e durante o treino [em atividades com mais de 60 min de duração, é importante consumir isotônicos para repor os sais perdidos e manter o equilíbrio hidroeletrolítico do corpo]. A ingestão de grande quantidade de água pode desequilibrar o organismo e trazer sérios problemas, como tonturas e confusão mental. Uma dica valiosa é avaliar a cor da sua urina: se ela estiver com um tom amarelo escuro, você precisa ingerir líquidos. Se ela estiver transparente, você está hiperidratado. O ideal é a urina estar bem clarinha, amarelo palha.

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Beber água em excesso faz mal 





domingo, 29 de maio de 2016

NEUROCIENTISTAS EXPLICAM COMO CORRER MUDA NOSSO CÉREBRO E AFETA O NOSSO PENSAMENTO

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“Correr é um caminho para a autoconsciência e confiança – você pode empurrar-se a extremos e aprender a dura realidade de suas limitações físicas e mentais ou caminhar em silêncio por um caminho solitário assistindo a terra sob seus pés.” – Doris Brown Heritage.

Você está familiarizado com esse sentimento? Você tem uma visão sobre seu eu emocional e físico enquanto corre? Gostou da sensação do vento contra seu rosto e a liberdade de estar ao ar livre sozinho com seus pensamentos? Você pode sentir que após uma boa corrida sua mente está clara e pronta para absorver informações. Você também pode achar que a sua perspectiva é mais positiva depois de uma corrida, e que as coisas que te incomodavam você já não parecem tão ruins. Bem, seus sentimentos têm uma base científica. Uma pesquisa realizada no campo da neurociência mostra os efeitos do exercício aeróbico na clareza cognitiva e bem-estar emocional.

Novos neurônios seriam criados


Costumava ser aceito que nós nascemos com uma certa quantidade de neurônios, e que no momento em que nos tornamos adultos os neurônios deixariam de ser criados. Isto, no entanto, foi provado como errado. Através de pesquisa em animais, foi descoberto que novos neurônios são continuamente produzidos no cérebro ao longo de toda a vida. Karen Postal, presidente da Academia Americana de Neuropsicologia Clínica diz que a única atividade mostrado para desencadear o nascimento destes novos neurônios é o exercício aeróbico vigoroso. “Se você está se exercitando e sua – cerca de 30 a 40 minutos – novas células cerebrais estão nascendo”, diz Postal. Então, suar na esteira ou a céu aberto está fazendo muito bem a seu cérebro e ajudando-o a permanecer mentalmente saudável pelos próximos anos.

Pessoas que correm podem se recuperar de emoções negativas mais rapidamente


Em um estudo realizado por Emily Bernstein e Richard McNally, verificou-se que o exercício aeróbico pode ajudar a reduzir as emoções negativas. Bernstein é uma corredora e disse “eu noto que me sinto melhor quando estou ativa”. Ela queria descobrir o motivo e saber exatamente o efeito que o exercício tem sobre nós. O estudo se propôs a analisar a forma como o exercício altera o modo como as pessoas reagem às suas emoções. Os participantes foram orientados a se esticar ou correr durante 30 minutos e depois assistiram à cena final do filme de 1979, O Campeão. Os participantes, em seguida, relataram suas respostas emocionais. Verificou-se que aqueles que tinham corrido por 30 minutos se recuperaram mais rapidamente de sua experiência emocional triste do que aqueles que tinha apenas se esticado.

Memória de trabalho seria reforçada


Um estudo recente intitulado: “Acute Aerobic Exercise Increases Cortical Activity during Working Memory: A Functional MRI Study in Female College Students” (Exercício Aeróbio Forte Aumenta Atividade Cortical durante Memória de Trabalho: Um estudo de ressonância magnética funcional em universitárias) mostra o efeito do exercício aeróbio sobre a função cognitiva. O estudo analisou o efeito de uma sessão de exercício aeróbio sobre a memória de trabalho. Quinze mulheres jovens participaram do estudo. Elas foram examinadas, após uma sessão de exercício agudo, usando um MRI (ressonância magnética), enquanto realizavam uma tarefa de memória de trabalho. Verificou-se que o córtex e o hemisfério frontal esquerdo mostraram sinais de melhoria nos processos de controle. A partir dessas constatações, os pesquisadores notaram que isso indica que: “exercício agudo poderia beneficiar a memória de trabalho em um nível macro-neural.” Assim, o estudo mostra uma ligação entre exercícios aeróbicos e melhoria na memória.

Conclusão


Da próxima vez em que estiver em uma corrida, saiba que está fazendo-se um enorme bem. Você não está apenas ajudando o seu cérebro em um nível neurológico, também está trabalhando para melhorar a sua saúde emocional. Suas habilidades cognitivas, como a memória, serão melhoradas, e sua visão da vida provavelmente será mais positiva. Se você ainda não corre, pode querer tirar os tênis do armário e dar-lhes uma chance.

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sábado, 7 de maio de 2016

Espinafre e rúcula para correr mais

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Fonte de nitrato, esses vegetais garantem benefícios semelhantes ao da beterraba para a performance

Spinach

De uns tempos para cá, a beterraba virou um dos alimentos favoritos dos atletas. Diversos estudos (veja mais) comprovam que a raiz tem nutrientes que ajudam a melhorar a performance em atividades de resistência (como corrida e ciclismo). O alimento é fonte de nitrato, substância precursora do óxido nítrico, um poderoso vasodilatador. Ele melhora o fluxo sanguíneo e faz com que mais oxigênio e nutrientes cheguem aos músculos. Isso melhora a economia de oxigênio, reduz a fadiga e aumenta sua capacidade de correr por mais tempo.

Agora, cientistas da Universidade Maastricht (Holanda) compararam o efeito do suco de beterraba (forma mais consumida por atletas) com outros dois vegetais que também fornecem nitrato: o espinafre e a rúcula. Os pesquisadores descobriram que os três alimentos possuem praticamente o mesmo potencial em turbinar a quantidade de óxido nítrico no organismo. A única diferença é que a beterraba provoca um pico da substância mais rápido no organismo. Já a rúcula e o espinafre mantêm o nível do gás elevado por mais tempo.

Provavelmente, isso ocorre porque para obter a mesma quantidade de nitrato da beterraba é preciso ingerir maior quantidade de vegetais verde-escuros (e consequentemente mais fibras) – o que torna a digestão lenta. No estudo holandês, os voluntários consumiram 800 mg de nitrato. Para alcançar essas doses, eles tomaram 75 ml de suco concentrado de beterraba (sem água) e comeram 365 g de espinafre ou 196 g de rúcula. Mas não se assuste com o tamanho das porções, procure incluir esses alimentos na dieta ao longo do dia e você verá resultados.



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